domingo, 15 de março de 2009

Entre heróis

Não sei bem se acredito ou não em super heróis.
Até gostaria de ver o Homem Aranha no cume do mais alto arranha-céu da cidade, perseguindo em velocidade máxima aquele inimigo cruel e monstruoso, que estava causando pânico generalizado nos pobres cidadãos da comunidade. Também adoraria ver o Batmóvel circulando por aí, com manobras radicais e precisas.
De fato, se as estrelas dos quadrinhos existem, é porque nossa população está indefesa, desorientada e assustada com a situação de emergência decretada pela tão terrível realidade deste mundo. Estamos, todos os dias, esperando pacientemente por um salvador que nos traga paz e segurança. Aguardamos um Super-Homem, um Incrível Hulk, um Capitão América...

Para nosso desprazer, os tais super heróis dos gibis não passam de ficção. Então, partimos à busca de outros heróis substitutos, que estejam dentro das leis físicas do possível, para preencherem a nossa frustração. Procuramos figuras humanas exemplares para as tomarmos por modelo, na tentativa de suprirmos nossa incessante necessidade de sermos salvos por alguém.

Quando olhamos para a História, prestamos honras para todos aqueles que nos trouxeram a salvação no momento do perigo e do desespero. Construímos monumentos aos soldados que lutaram bravamente em guerras horrendas, e resistiram a invasões inimigas. Na França, "a Resistência", famoso movimento da II Guerra Mundial, é aclamada até os dias atuais, gozando de grande orgulho nacional.
Concedemos prêmios aos grandes promotores da paz, aos Kofi Annans da vida, que fazem o possível e o impossível para negociarem uma trégua em meio à violência.
Admiramos Mandelas e Luther Kings, porque tiveram coragem de enfrentar os preconceitos e ideologias racistas, com o propósito louvável de mudar alguma coisa no mundo.
Temos na mais alta estima uns poucos Ghandis espalhados por aí, que, por meios pacíficos, lutam pelos direitos dos povos e morrem com glória.

Todos são grandes e respeitáveis "heróis" de nossa História, sem dúvida alguma. Entretanto, são heróis que desempenharam um papel específico em um momento finito. Muitos deles lutaram contra um estado de coisas, por não possuí-las sob controle. Foram consagrados heróis porque a situação e o contexto assim o permitiram. Além disso, em muitos casos, nossos heróis contaram com grande apoio para empreender seus desígnios. Estavam no lugar certo, na hora certa, para fazer a coisa certa, em meio a um mar de coisas erradas. E o fizeram majestosamente.

Mas acho que o que nós precisamos mesmo é de um herói que tenha o mundo nas mãos, cujo poder de salvar exceda um momento pontual da História. Precisamos de alguém que seja SEMPRE herói; que tenha o controle em TODAS as situações, não importando o contexto; que derrote QUALQUER inimigo; que salve a humanidade da forma que ela quer ser salva, isto é, PLENAMENTE.

Se você acha que isso é ficção e que super heróis assim não existem, trago uma boa notícia.
Diria que esse homem, de quem eu falo, não é um super herói strictu sensu, porque é um ser humano. Mas, além de humano, ele também é DEUS e possui todos os super poderes que você puder imaginar. O nome dele é Jesus, e o maior poder a Ele atribuído é o poder de salvar. Simples assim.
O mundo busca salvação. Mas não sei por que cargas d'água o mundo quer uma salvação cheia de efeitos especiais, e que só existe em filmes. Acho que poderíamos aproveitar a salvação de Jesus, que é tão simples, tão real e tão eficaz. Deveríamos aproveitá-la sem hesitar nenhum segundo, já que ela traz tudo aquilo que buscamos avidamente: a paz e a segurança tão sonhadas.

Assim como os heróis da História, Jesus morreu injustamente. Mas a diferença é que, como Ele tinha um plano superior, Ele ressuscitou em seguida.
Ele também não defendeu um grupo, uma etnia, um povo, uma nação, uma convicção ou uma ideologia, mas a humanidade inteira.
Seu plano salvador não ficou preso no tempo: II Guerra Mundial, independência da Índia, auge da ONU ou conquista de direitos dos negros, mas se estendeu para a eternidade.
Jesus também não veio para nos salvar de problemas sociais, econômicos, políticos, ambientais ou whatever que incomoda o mundo, mas para nos salvar de nós mesmos. O grande problema é que sempre pensamos que o terrível vilão está nos esperando do lado de fora, quando, na verdade, ele está crescendo dentro do nosso coração. O monstro do qual queremos ser salvos não está fora de nós. Por isso, precisamos ser salvos por um herói que possa sondar nosso coração e entrar dentro da nossa mente para curar os pensamentos e sentimentos que nos afligem, dominam e perseguem, e contra os quais as armas de fogo e as artes marciais são totalmente ineficazes.
Se estamos entre heróis, posso dizer que o poder deste é infinita e extraordinariamente superior. Se estamos entre heróis, este é o maior de todos que jamais existiu. Jesus.

Um comentário:

  1. Oi Mari td bom contigo minha linda???
    Saudades mil! Bjs a familia!
    Tem uma hitória que quando Ghandi foi morar na Inglaterra quando jovem, ele pediu abrigo e ajuda em uma igreja evangélica logo que chegara da India, e ele fora discriminado pelas pessoas daquela igreja por ser estrangeiro. Foi quando ele disse que Deus é esse de vocês que descriminam as pessoas, no meu pais não é assim. Quando penso nessa passagem penso que ele poderia ser salvo se lhe tivessem estendidos as mãos... pois só o Senhor Jesus é o nosso Salvador
    Concordo com vc que o nosso maior herói é Jesus.
    Visita o meu blog: www.paposabertos.blogger.com.br
    Mil bjs

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